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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vice Governador Rômulo Gouveia participa de lançamento de Drª. Pâmela Garrido pré-candidatura a Prefeita de Coremas



Rômulo Gouveia participa de lançamento de Drª. Pâmela Garrido pré-candidatura a Prefeita de Coremas
O Governador em Exercício, Rômulo Gouveia esteve em visita a Cidade de Coremas, sábado passado para abonar a ficha de filiação ao PSD da Drª. Pâmela Garrido, pré-candidata a Prefeita com o apoio do atual, prefeito, Edilson Pereira.

A recepção foi na residência do Prefeito, aonde se encontravam várias autoridades locais, entre elas: Vereadores, Secretários do Município, e várias lideranças políticas de Coremas, já prestando solidariedade a pré-candidatura da Dra. Pâmela.

Rômulo Gouveia disse que era um prazer se encontrar na Terra das águas para abonar a ficha de uma pessoa, hoje tão querida na Cidade, e com um futuro político promissor, podendo, Dra. Pâmela, sobrinho do prefeito, Edilson Pereira, governar o Município, e ser a primeira Mulher eleita prefeita de Coremas.



Fonte: Folha do Sertão

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Energia extraída do sol da caatinga


Um grupo de investidores quer construir na Paraíba, na área mais luminosa do Brasil, a primeira grande usina solar do país e da América do Sul

MARCOS CORONATO, COM KEILA CÂNDIDO. INFOGRAFIA ONLINE: DAVID MICHELSOHN


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FÉ NO SOL Edmond Farhat, Sergio Reinas e Rafael Brandão, sócios no projeto da usina de Coremas, e uma usina similar na Califórnia. Há dez obras do tipo em andamento no mundo, mas o custo ainda é alto  (Foto: Lilian Knobel e Hank Morgan/Rainbow/Science Faction/Corbis/Latinstock)

A tórrida cidade de Coremas, no sertão da Paraíba, poderá se tornar em 2012 um nome tão familiar aos brasileiros quanto Itaipu ou Angra – bem, talvez não tão famoso, mas certamente mais admirado pelos ambientalistas. O município de 15 mil habitantes, localizado num ponto especialmente quente do sertão nordestino, foi escolhido por investidores como local de construção da primeira grande usina solar do país. “Grande”, entenda-se, para os padrões ainda modestos do universo da energia solar: o projeto prevê capacidade inicial de 50 megawatts, suficiente para abastecer 90 mil residências.

O complexo nuclear de Angra tem capacidade quase 70 vezes maior. Mesmo assim, a obra em Coremas será um marco, por colocar (ainda timidamente) a energia solar no mapa da geração em grande escala no Brasil. A princípio, a usina poderá participar, até abril, dos leilões periódicos de energia que garantem o suprimento do país para o resto da década. As obras deverão começar no próximo ano e terminar até 2015.
Até hoje, o uso da luz solar para produzir eletricidade recebe mais elogios que investimentos. Trata-se de uma fonte inesgotável e limpa, que não emite resíduos, não exige desmatamento, alagamentos ou desvio de curso de rios, nem assusta com a possibilidade de vazamento de radiação. Com tantos predicados, ela nem aparece nos gráficos que mostram a contribuição de cada fonte de energia nos totais de geração global ou brasileira. A situação tende a mudar um pouco até 2020, quando a luz do sol deverá responder por 51 terawatts de capacidade geradora no mundo inteiro – um décimo da capacidade das usinas eólicas (que produzem energia a partir do vento) e 0,2% do total global, segundo previsões do Ministério de Minas e Energia. A energia solar passaria então a ser um risquinho visível nos gráficos. “A viabilidade econômica ainda é um problema, mas seria bom o Brasil contar mais com essa fonte. A tecnologia a ser usada funciona”, diz o físico José Goldemberg, ex-secretário nacional de Ciência e Tecnologia e especialista em energia.
A tecnologia prevista para Coremas é bem diferente dos tradicionais painéis fotovoltaicos, as chapas que transformam a luz solar em corrente elétrica e podem ser vistas em telhados, postes, pequenos dispositivos eletrônicos e também na Usina de Tauá, no Ceará – atualmente, a maior solar do Brasil, obra do empresário Eike Batista, com capacidade de 1 megawatt. Coremas se baseia em outro processo, de concentração de energia, também chamado heliotérmico: espelhos côncavos concentram os raios solares em um tubo, por onde passa um fluido especial, de tecnologia israelense. O fluido, aquecido a centenas de graus, corre pela tubulação até uma caldeira, transforma a água em vapor e o vapor move as turbinas. Há pelo menos dez usinas similares em construção ao redor do mundo. A maior obra já em andamento, três vezes maior que a brasileira, fica em Lebrija, na Espanha. O maior projeto em estudo, oito vezes maior que o de Coremas, prevê uma usina no Deserto da Califórnia, nos Estados Unidos.
reprodução (Foto: reprodução)
A obra tem sentido do ponto de vista técnico, por produzir energia limpa numa área infértil, que dificilmente seria usada para outro fim econômico, e onde é relativamente fácil administrar o risco e o impacto ambiental – situação bem diferente do que ocorre com o aproveitamento de rios para geração hidrelétrica e com os projetos de geração nuclear. Os empresários responsáveis pelo projeto, todos do setor financeiro, trataram de aumentar seu apelo ambiental. Querem garantir a produção de energia à noite com a queima de restos de coco, o que pode diminuir o volume desse resíduo na região (a produção anual na região é de 300.000 toneladas). Além disso, os painéis concentradores de energia seriam colocados a 3 metros do chão, para formar uma estufa sombreada de 60 hectares. “Dá para plantar com alta produtividade ali, isso já foi comprovado nos Estados Unidos. Seria um benefício adicional para a região”, diz Sergio Reinas, um dos sócios da Rio Alto Energia, dona do projeto de Coremas.
As ideias são boas, mas ainda não garantem a viabilidade do projeto, com custo estimado em R$ 325 milhões (R$ 15 milhões já investidos pelos sócios) e à espera de financiamento. “A energia solar não vingou até hoje no Brasil porque custa muito e a hidrelétrica é barata, tem saído por R$ 80 por megawatt-hora”, diz o economista Alexandre Rands, professor da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em economia do Nordeste. “Para ser lucrativa, uma empresa de energia solar precisaria oferecer energia a uns R$ 140 e manter baixos os custos de manutenção.” O megawatt-hora a partir da luz solar ainda custa pelo menos R$ 200, o dobro do preço cobrado pelas fontes eólicas, a grande estrela do momento na geração limpa. “Mas é importante lembrar que a energia eólica custava R$ 150 há dois anos. Quando o negócio começa a se tornar atraente, mais gente entra e o preço cai”, diz Álvaro Augusto Vidigal, outro sócio da Rio Alto. A população de Coremas já comemorou a venda de terrenos. Com um pouco de sorte, o resto do Brasil também poderá celebrar a novidade.
Fonte: Revista Época

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Bloco os Biriteiros no Carnaval de Coremas-PB 2011


Pessoal assistam o video do Carnaval de Coremas 2011 onde o Bloco os Biriteiros fez a festa. Esse video foi gravado lá no Turbina Club no domingo do Carnaval molhado de Coremas.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prefeito de Coremas anuncia benefícios e visita do Governador neste sábado dia 11 de Junho de 2011

O prefeito de Coremas Edilson Pereira se reuniu com representantes do Projeto Cooperar, associações e conselho municipal de desenvolvimento rural para elaborar projetos que beneficiem a cidade. Na reunião com o Cooperar o prefeito buscou incentivo a pesca local com um projeto de desenvolvimento do pescado.


O Cooperar de Pombal e de Patos também participou do evento que teve a presença do diretor técnico do Cooperar-PB, Ademar Dantas. Edilson Pereira também se reuniu com representantes do DNOCS no intuito de regularizar a situação de centenas de familias  que residem nas comunidades Cabo Branco, Cruz da Tereza e Linha de Ferro, onde o terreno pertence ao orgão e as famílias não possuem escrituras de suas residências. “Vamos comprar os terrenos do Dnocs e fazer um trabalho social para regularizar a situação dessas famílias", garantiu o gestor.


Ricardo Coutinho
No próximo sábado, o Governador Ricardo Coutinho estará na cidade de Coremas acompanhado do prefeito Edilson e assinará ordem de serviço para recapeamento da estrada que liga Coremas a São Bentinho econstrução das PB 348 e 366 que liga Coremas a Piancó e São José.

Fonte: Itaporanga Net 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Coremas vai ser beneficiada com novo asfalto interligando as cidades de São Bentinho-Coremas e Coremas-Piancó

Governo do Estado divulga relação das cidades do Alto Sertão beneficiadas com implantação do asfalto. Serão mais de mil km de asfalto.

 O secretário de Infra-Estrutura do Estado da Paraíba, Renato Gadelha, divulgou a relação das cidades localizadas no alto sertão paraibano que serão beneficiadas com a construção de 1.180 km de malha asfáltica. 
Segundo o secretário, dos 223 municípios apenas 22 deixarão de estar interligados por estradas asfaltadas. Na relação, estão trechos e vias completas de cidades como São José de Lagoa Tapada a Coremas; Sousa a Vieirópolis; Sousa a Lastro e Br 230 a São Domingos de Pombal. Os recursos, na ordem de R$ 180 milhões, são oriundos da parceria entre Governo do Estado e Corporação Andina de Fomento.




Cidades contempladas 
Cidade                                                   Km              Valor             Início
Belém do Brejo do Cruz/Divisa c/ RN       5                  900 mil          jul/10
Brejo do Cruz/Belém do Brejo do Cruz   18,3            4,6 milhões      ago/10
PB 325/Lagoa                                         13                7 milhões        jun/10
Coremas/Piancó                                      27                11 milhões      jun/10
Sousa/Lastro                                          27,5              7,4 milhões     set/10
Sousa/Vieiróolis                                       10                5,6 milhões     set/10
São José de Piranhas/Carrapateira           25               15 milhões       jul/10
Brejo das Freiras/Poço Zé de Moura       12               4,4 milhões      ago/10
Conceição/Santa Inêz                              11               12,9 milhões    jan/11
São José de Piranhas/Conceição              70               21,5 milhões    ago/11
Br 230/São Domingos                             10               7,5 milhões         -
São J.L. Tapada/Coremas                       28               8,6 milhões      jun/10
São Bentinho/Coremas                            35               8,5 milhões         -
Itaporanga/São José de Caiana                22               7,7 milhões      jul/10

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Açude do Coremas quase sangrando

Na Paraíba 28 açudes já sangraram, 14 devem sangrar nos próximos dias e nove receberam pouca água.


O inverno na Paraíba este ano foi bem generoso e dos 121 açudes e barragens monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba, 28 deles já estão sangrando. A barragem de Acauã, no município de Itatuba, sangrou nesta quarta feira (dia 4) com 252 milhões de metros cúbicos de água acumulada.
A Aesa faz o monitoramento diário dos reservatórios e também acompanha o período chuvoso em cada região do Estado, apresentando uma maior concentração pluviométrica nas regiões do agreste, brejo e litoral, uma vez que para o sertão o período chuvoso já passou, segundo a gerente de operações de mananciais da Aesa, Márcia Araújo.
De acordo com a planilha de monitoramento da agência, 14 açudes já têm mais de 90 por cento de sua capacidade de água acumulada e alguns devem sangrar nos próximos dias, uma vez que eles continuam recebendo água. Nove açudes já têm mais de 80 por cento da sua capacidade de armazenamento, entre eles Coremas Mãe d’água, que na leitura da terça-feira (dia 3), já tinha armazenado um bilhão e 145 milhões de metros cúbicos de água. Mais 14 açudes estão com 70 por cento da capacidade, 12 com 60 por cento e nove açudes ainda estão com 50 por cento da capacidade de água armazenada. Nove açudes receberam pouca água e estão com menos de 20 por cento da capacidade de armazenamento e m 38 açudes, o nível de água varia entre 20 e 50 por cento da capacidade de armazenamento.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Coremas ganhara Usina Termo Solar em 2011

Usina termo Solar que será estalado neste ano na cidade de Coremas vai gerar novos empregos para o município, a instalação da usina será neste ano de 2011.
Os representantes das empresas, que pertencem à joint venture da Ibero Brasileira Power Company S.A., manifestaram o interesse de investir na Paraíba durante audiência com o governador José Maranhão, no final da tarde desta terça-feira (17). A audiência contou com a presença do presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba – Cinep, João Laércio Fernandes, que comemorou a atração do investimento para o Estado, que, conforme comentou, produzirá energia limpa e ecológica.





Camarinha ressaltou que o município de Coremas foi escolhido porque possui uma incidência solar igual ou superior ao deserto de Mojave, na Califórnia, onde a empresa possui projetos que geram 5 mil megawatts de energia. Ele observou que a instalação do projeto na Paraíba vai trazer uma nova opção as termo-nucleares, emprego e fomento de novas atividades econômicas.


Além da produção de energia, a usina termo-nuclear também vai produzir vegetais com aplicação fitoterápicos para indústria de cosmético. Tudo isso com respeito ao meio ambiente.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

História do Açude de Coremas

O Açude de Coremas:

Introdução:

Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da Revolução de 30, que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles Vargas(1882-1954), em 03 de novembro de 1930 (segunda). Foi um levante militar começado no Rio Grande do Sul, que contou com os apoios da Paraíba e Minas Gerais (Aliança Liberal) o movimento vitorioso governou, por durante longos 15 anos de 03 de novembro de 1930 até 29 de outubro de 1945 (segunda). Portanto toda obra gigantesca do açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente Vargas. Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida (1887-1980), no cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos flagelos das estiagens ( as secas), inicialmente o sertão paraibano não tinha sido contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba, com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932. O Ministro Paraibano chegou a exercer o cargo simbólico de Governador Provisório do Norte do país, considerado que foi, um dos líderes civil da vitoriosa Revolução de 30, nas regiões Norte/Nordeste.

Antecedentes:

No começo do século XX ( durante a década de 10) ocorreu uma preocupação com os aproveitamentos dos acidentes geográficos tipo garganta, ou seja, um boqueirão entre duas serras, para que fosse repressada como açudes públicos, tendo-se manifestado favorávelmente dois ilustres escritores brasileiros, o Sr .Euclides da Cunha falando que é importante o aproveitamento dos boqueirões na obra preventiva contra as secas, notadamente no Nordeste, reafirmou isto depois que viu a face dramática do povo sertanejo, no famoso episódio da "Guerra de Canudos"(1893-1897); o outro foi Sr. Irineu Ceciliano Pereira Jofilly(1843-1902) - escritor paraibano) que dizia que o boqueirão é um local feito pela natureza para uma barragem. Enfim os primeiros estudos realizados em Coremas-PB, para viabilidade do grande açude foram autorizados pelo governo federal em data de 08 de agosto de 1911 (terça), tendo efetivamente iniciado 10 dias depois e com conclusão em data de 30 de novembro de 1912 (sábado), o órgão que era a "Inspetoria de Obras Contra as Secas" (atual DNOCS). Tendo a frente seu diretor, muito competente, o Engenheiro Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa (1º Diretor Geral), sendo o Presidente da República, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (1910-1914), depois fora os estudos arquivados até idos de 1932, quando o já citado ministro paraibano do Governo Vargas, tirou-os do mundo dos planos e dos projetos. Fazendo aparecer em pleno sertão da Paraíba uma obra admirável da engenharia brasileira.

A Barragem do Açude de Coremas:

Foram necessárias quatro barragens para assegurar o imenso volume de água que se pretendia acumular no local, uma barragem principal no boqueirão e outras três auxiliares, em gargantas vizinhas. A data exata do início da construção ocorreu em 08 de abril de 1937 (quinta) e teve a conclusão precisa em 08 de maio de 1942 (sexta). A Barragem principal é de terra zoneada e provida de uma cortina impermeabilizadora de concreto armado, com 0,10 m de espessura na crista e 0,80 m na base, sendo pintadas as suas faces com inertol. Justaposta à cortina vem uma camada de areia grossa de 0,80m da espessura disposta verticalmente ao longo de sua face de jusante. O sistema de drenagem é composto de areia e de um lastro deste mesmo material em que é assente o maciço de terra de jusante da barragem, cuja saia é protegida por "rock-fill" de seção trapezoidal. O maciço de terra é composto a montante da cortina de material selecionado e a jusante da mesma de material de segunda ordem. A extensão pelo coroamento (barragem) tem um espaço de 1550 metros com altura máxima calculada em 50 metros, além de sua largura no coroamento ser de exatos 10 metros.

Observação:

Os estudos hidrológicos foram realizados pelo engenheiro Francisco Gonçalves de Aguiar com a precisão que os dados disponíveis na época puderam oferecer. Os dados de chuva foram obtidos por observação direta no período 1910-1940, em quatro postos no interior da bacia hidrográfica dos rios Piancó e Aguiar. As descargas máximas foram calculadas tendo em vista os níveis d'água máximos registrados e as precipitações observadas na bacia hidrográfica em função da maior altura da chuva ocorrida. De posse desses elementos foram calculadas as possibilidades das bacias hidrográficas dos citados rios, resultando para os dois açudes a capacidade total de 1.358.000.000 m³. A barragem de Coremas, ficou assim por alguns anos conhecida até que por ordem do diretor geral do DNOCS, Dr. Elísio Carlos Dale Coutinho (1954-1955) ocorreu a mudança para o nome oficial atual homenageando o seu construtor, o engenheiro Estevam Marinho (na época já falecido) em data de 08/julho de 1955 (sexta).


Os Jovens Engenheiros Idealistas:

O açude de Coremas nasceu grande, imponente, considerado como um marco na engenharia nacional e portanto orgulho de toda uma geração de engenheiros brasileiros, muitos trabalharam nas diversas fases da construção, dentre eles destacamos, além do seu engenheiro-chefe Dr. Estevam Marinho (1896-1953), os engenheiros Renê Becker, José Correia de Amorim, Júlio Maranhão Filho, Manoel Santos de Figueira, Vilibaldo Coelho Maia, Egberto Carneiro da Cunha, Ivanildo Marinho Cordeiro Campos, Luciano Reis, Sebastião de Abreu, Otacílio dos Santos Silveira e Mario Brandi Pereira (os dois últimos fundaram o primeiro laboratório de Mecânica dos Solos do Brasil, em Coremas-PB) e finalmente o engenheiro Vitoriano Gonzalez y Gonzalez (espanhol radicado na Bahia) a quem coube concluir a obra da barragem de Mãe D'agua (1957).

A Barragem do Açude Mãe D'água:

É do tipo submersível em concreto ciclópico com perfil Creager. No pé da jusante apresenta um dissipador de energia do tipo salto de esqui, que funciona como vertedouro do sistema. A descarga de fundo é formada por dois tubos de aço com diâmetro de 2,10 m e comprimento de 193,83 m alojados numa galeria de concreto armado em forma de arco. Com a barragem principal chegando ao término, teve logo em seguida o início as locações em Mãe D'água, no local conhecido por Riacho Seco (no rio Aguiar), isto em meados de outubro de 1941. Porém as fundações tiveram seu começo em 1943, entretanto a sua definitiva instalação da concretagem foi em data de 10 de novembro de 1948 (quarta) quando ocorreram 72 horas de trabalho sem interrupções, e terminando a solene conclusão,com a última camada de concreto armado, elevada pelo guindaste principal, conduzido na ocasião pelo Sr. Edvaldo Brilhante da Silva (conhecido por "Boinho") em data exata de 21 de Dezembro de 1957 (sábado). Recentemente, a barragem de Mãe D'água, recebeu o nome do Engº Egberto Carneiro da Cunha, numa justa homenagem (porém poucos tomaram conhecimento até hoje).


As bacias hidrográficas dos açudes Coremas e Mãe D'água são ligadas por um canal vertedor (sangradouro), formando então um conjunto ligado para efeito de sangria, ou seja, um lago único com uma superfície líquida de 9794 hectares, na cota de repleção máxima. Calculou-se a seção do canal de ligação de maneira a dar vazão nas condições mais desfavoráveis de ocorrência, a uma descarga máxima de reforço do Coremas para o Mãe D'água, ou seja, de 12 m³/s. Esta localidade chama-se, atualmente, "Sangradouro" nas próximidades do campo de aviação. Quando encontra-se cheio, todo o sistema Coremas-Mãe D'água durante os bons invernos, como os inesquecíveis anos de 1967 e 1985, a barragem de Mãe D'água vira um lindo ponto turístico da região, uma vez que a queda d'água proporciona um majestoso espetáculo visual, um fator de grande potencialidade turística a ser explorado pelo turismo local, lembrando ainda a existência do túnel ligando as duas serras do boqueirão, dentro da própria barragem que é oca.

O maior Açude do Brasil:

O açude de Coremas-PB foi considerado o maior do Brasil desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE em 1960, esta outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 2.100.000.000 m³.Porém em 1983, foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº Armando Ribeiro Gonçalves, a sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste, tendo surgido um fato curioso para sua inauguração com a visita do presidente João Batista de Oliveira Figueirêdo (1979-1985), fez-se necessário esvaziar bastante o nosso açude,pois só assim foi possível acumular água no novo açude, que o Regime Militar (1964-1985) construiu como o maior do Brasil, para suplantar o próprio presidente Juscelino (teve seus os direitos políticos cassados), que havia feito o de Orós-CE. O Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil.

O Projeto de Irrigação (Canal Coremas/São Gonçalo):

Fazia parte realmente do projeto original, uma vez que o engenheiro Dr. Estevam Marinho (1896-1953) realizou as duas obras, e idealizou um sistema integrado porém entretanto não foi levado a termo e somente hoje (1996) voltou a despertar interesse nos políticos da região, especialmente os das áreas beneficiadas como São Gonçalo - Souza-PB. O último político de peso a encarar seriamente a viabilidade do projeto foi, o recém-falecido, governador Antonio Marques da Silva Mariz (1937-1995), porém seu vice, Dr. José Targino Maranhão encampou de imediato a iniciativa do político souzense. Conforme o projeto atualizado(os primeiros são da década de 40), o canal Coremas/São Gonçalo, constituirá na reversão de nossas águas que saem por Mãe Dágua, para irrigar cerca de 5 mil hectares de várzeas férteis na região polarizada por Souza-PB, a obra prevê a construção de 57 km de extensão de canais, está orçada atualmente em cerca de 58 milhões de Reais do Governo Federal. A obra constará de um canal propriamente dito, várias pontes, alguns túneis, etc. Ao que tudo indica beneficiará plantadores de cereais, hortaliças e ainda frutas tropicais.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Coremas, o oásis paraibano

Coremas, o oásis paraibano PDF Imprimir E-mail
  
A região ocupada hoje pela cidade de Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri. Eram guerreiros valentes e destemidos e por muito tempo resistiram bravamente a entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo, muitas vezes foi rechaçados pelos índios. O Coronel Manuel de Araújo Carvalho sentindo a impossibilidade de dominá-los resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, Governador Geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados e dos quais tornaram-se amigos conseguiu avistar-se com o cacique da tribo e negociou uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores. Sua Emancipação Política se deu em 30 de dezembro de 1959.

Os principais bairros:

O Centro da cidade (composto de várias ruas, em torno da Igreja Matriz); o Cureminha (próximo ao DNOCS, à margem do rio); o Pombalzinho (conhecido por o local do cemitério e do hospital); o Bela Vista, ex-Galo-Assado ( no local mais elevado da cidade, tendo uma vista panorâmica exuberante); o Cabo Branco, ex- rua da Palha ( na entrada da cidade, é a vila dos pescadores); o DNOCS ( constitue na vila operária, na outra margem do rio).

Outros núcleos de povoamento:

O Mãe d'Água ( é outra vila operária do DNOCS), destaca-se como um local turístico pois lá ocorre o sangramento dos açudes em épocas de enchentes; o Riacho Grande (povoamento a meio caminho para São José da Lagoa Tapada- PB), o Sangradouro ( existência de diversas casas em torno do Campo de Aviação local, é aí o ponto de união dos dois açudes ) e mais, o Riacho Fechado e Riacho de Boi (zona rural do município).

As principais ruas da cidade:

As ruas coremenses não obedecem a um disciplinamento urbanistíco-arquitetônico, geralmente irregulares, com algumas estreitas, infelizmente poucas são arborizadas, ao que parece, não há um ordenamento na ocupação do solo urbano (faltando um adequado código de postura municipal).

As principais ruas são: Getúlio Vargas ( a entrada tradicional da cidade); Manoel Cavalcante, Capitão Antônio Leite, Janduy Carneiro, 04 de Abril, Manoel Ferreira Cavalcante, João Fernandes de Lima, Estevam Marinho (limitando a cidade com o DNOCS), José Peregrino de Araújo, Maria Barbosa, José Roberto Silva, Marlene, Santa Rita, 13 de Maio, José Américo de Almeida, Francisco Severino de Sousa, Francisco Gregório, Valderêdo Romão, Raimundo Luíz, Odilon Moura, João Salviano, Kilmara Ferreira, Avenidas U,R,S (na vila operária do DNOCS), Vitoriano Silva, Manaíra, São José, Antônio Tiburtino e várias outras.

Os principais sítios ou propiedades rurais:

Nosso povo sempre foi ligado ao meio rural ( o campo), já que a própria cidade nasceu dentro de uma propriedade rural, que fora doada à padroeira. Ainda hoje, a população da cidade, tem uma ligação muito forte com as pessoas moradoras dos sítios, ainda porque são donos de terras, ou por morarem alguns dos parentes. Citamos alguns, como: Riacho Grande, Capim Grosso, Riacho Fechado, Madruga, Riacho Seco, Pedra Branca, Pacatônio, Riacho de Boi, Jurema, Barra, Campinada, Diogo, Catolé, Sangradouro, Mãe d'Água, Cachoeirinha, Tabuleiro do Meio, Barro Branco, Estreito, São Sebastião, Pedra Preta, Sabonete, etc.

As principais praças da cidade:

Normalmente nas cidades do interior, muitos dos aspectos da vida urbana giram em torno das famosas praças, como as festas populares, os comícios eleitorais, os namoros juvenis, as fofocas sociais, os debates esportivos, etc. É muito mais importante uma praça na vida de uma cidade do que se imagina.

Temos as seguintes: Praça Félix Rodrigues dos Santos ( 1874-1931) (homenagem ao pai do ex-Prefeito Sr. Otacílio Rodrigues dos Santos); Praça João XXIII - (homenagem ao famoso Papa Católico, 1958-1963) recentemente adotada como Praça Padre Guilherme Touw (1921-1988); Praça Padre Cícero(1844-1934, homenagem ao padre milagreiro do Juazeiro-CE); Praça Cabo Branco (ainda sem homenagem pessoal).



Clima da cidade de Coremas:

O nosso clima tem presença marcante do "tropical" com suas características de semi-árido, ou seja, bastante quente e seco, com as temperaturas variando entre a máxima de 34 co e a mínima de 23 co. O tradicional inverno, geralmente começa em fevereiro e termina em junho (ocorrendo as tradicionais chuvas do mês de janeiro). Possuindo assim, duas estações bem definidas:o inverno( irregular) e verão (na maior parte do ano).

As festas tradicionais:

A primeira grande festa que se comemora na cidade é o carnaval (normalmente no mês de fevereiro), é uma paixão de todo brasileiro, e não poderia ser diferente aos coremenses (Reinado de Momo). No início, as festividades foram realizadas na pracinha do DNOCS, com grande participação dos funcionários públicos ligados ao açude, e muitas outras pessoas vindas da cidade, principalmente os filhos de famílias influentes, muitos comerciantes, os profissionais liberais, os políticos, etc. Este local foi palco sagrado de inúmeras outras festas durante a década de 50, até os 70 (quando foi inaugurado o clube da cidade - ACRC em 1971). A cidade de Coremas sempre comemorou o carnaval de forma exultante e grandiosa, tanto que hoje é a maior dentre as realizadas no sertão paraibano, e ainda tem muito para crescer, na medida que a cidade toma consciência do imenso potencial turístico a desenvolver, onde todos sairão ganhando dinheiro desta população flutuante em nossas festas, ganhos no comércio local, na rede hoteleira, na prefeitura municipal, etc.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coremas “Oásis do Sertão” comemora 57 anos

Nesta segunda-feira 04 de abril de 2011 , a cidade de Coremas chega aos 57 anos e tem muito que comemorar. Os indicadores falam por si. A cidade vive em constante renovação, com asfaltamento de ruas, pavimentação das praças, reforma de postos de saúde, creches e do campo de futebol, instalação do Samu, inauguração de escolas e consultórios odontológicos, nova frota de ônibus escolares, construção de unidades de saúde e creche modelo, um dos menores índices de criminalidade do estado e principalmente o crescente destaque no turismo.


Para elevar o índice de desenvolvimento de todos os coremenses, a Prefeitura Municipal vem trabalhando fortemente em ações, obras e projetos que melhorem a qualidade de vida dos seus cidadãos.




As ações e programas da prefeitura vêm atingindo todas as faixas etárias e repercute diretamente em toda a família. Para a primeira infância, a Prefeitura reformou e organizou a creche municipal, implantando inclusive assistência odontológica. Com isso a mãe pode trabalhar mais sossegada sabendo que seu filho está bem cuidado e seguro.

O prefeito Edilson Pereira diz que muito já foi feito, mas que ainda há muito para fazer. “Uma coisa que sei faze é pedir, quando vou à Brasília, visito todos os ministérios e sempre trago algo para o meu município”, afirmou o prefeito. Edilson também conta com a parceria do governo do estado, avisando que todos os pleitos solicitados por ele, já estão bem encaminhados. “Nossos pleitos para a melhoria dos serviços na cidade, estão bem encaminhados e teremos ainda mais benefícios para os coremenses”, declarou o gestor.
Conhecida como o “Oásis do Sertão”, Coremas fica localizada no vale do Piancó e tem o maior açude do estado e o terceiro maior do Brasil. A cidade também se destaca pelas festas tradicionais como a Festa do Peixe, São João e o Carnaval das águas. Este ano o prefeito decidiu não fazer a grande festa de emancipação, em respeito ao filho ilustre da cidade o humorista Shaolin, que passa por um momento delicado após sofrer um acidente automobilístico. “A população coremense está orando pelo Shaolin, o maior presente para o município será a recuperação desse artista da nossa terra”, finalizou o prefeito Edilson Pereira. Com 57 anos de história, Coremas realmente faz história 
 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fotos do Bloco Os Biriteiros Ano II no Carnaval 2011

Pessoal vejam nosso album de fotos do Carnaval de Coremas 2011 onde pelo 2° ano consecutivo o Bloco Os Biriteiros de Coremas deu um Show novamente!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Programação Oficial do Carnaval de Coremas 2011

> ATRAÇÕES DE 2011 OFICIAIS!!!!! <
  •  Kátia Kiss e Banda 
  •  Bicho Ki Pega
  •  Swingão Uz Frajolas
  • Swingão os Exibidos
  •  Zoom Zoeira
  • Beto Movimento
  • Axé Zoeira
  • Orquestra de Frevo



VAMOS PRA FARRA GALERA!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Modelo da Nova Camisa do Bloco

Esse é o novo modelo da camisa do Bloco Os Biriteiros para nosso 2° ano de Carnaval de Coremas-PB ele
foi desenvolvida pelo nosso amigo Francirley Faustino , com a ajuda de Jocerlan eo Leandro!